domingo, 30 de novembro de 2008

Sigur Rós@Campo Pequeno - 11/11/2008


Sei que é um pouco tarde para falar do dito concerto (sim, já lá vão 20 dias), mas é preciso muito, mas muito tempo, para interiorizar a ideia de que, finalmente, vi umas das minhas bandas preferidas (quem estou a enganar… eu adoro os gajos, são a minha banda preferida, pelo menos até ao momento).


Em primeiro lugar quero falar-vos de For a Minor Reflection. De origem islandesa, abriram, de forma energética, as honras, com três músicas. Impressionante o facto dos cerca de 8 mil espectadores terem caído aos pés de tais desconhecidos.
Após a saída de For a Minor Reflection, assistimos a uma eterna espera de 20 minutos, enquanto se afinavam os instrumentos e se preparava a entrada, mais do que esperada, do quarteto islandês.


Foi sob uma ensurdecedora ovação que a banda fez a sua entrada no palco, e entoaram então os primeiros acordes de Svefn-g-englar… (memorável).


Por entre o Islandês, o Hopelandic e o estranho inglês de Allright, fiquei com a sensação de que, quando abandonei o recito do Campo Pequeno, havia acabado de acordar de um sonho, um sonho muito, mas muito bom.


De resto, muito provavelmente estariam à espera de uma descrição detalhada do concerto mas, pelo menos para mim, resume-se apenas a uma palavra: Indescritível. As críticas, essas, ficam para os que se dizem entendidos e não têm a maturidade de ver além do óbvio, porque a arte não é convencionalmente perfeita.
Este foi um daqueles concertos em que mil palavras não chegam. Simplesmente limitamo-nos a sentir.


P.S.: Ainda estou à espera da multa.
P.S.2.: Saca Rolhas…

Takk…

Escolhendo a Próxima Leitura - 'O Destino Turístico' de Rui Zink


"O melhor destino é aquele que nos faz sentir em casa"

"-Uma pessoa aprende a amar o que tem. Se for dor, que seja."

sábado, 22 de novembro de 2008

'' Vou tornar a madeira independente e conquistar a Europa ''

Portanto, e muito resumidamente…

Vou ser eleita presidente da Região Autónoma da Madeira, consequentemente, serei sucessora do estimado AJJ.

Cerca de três meses depois de assumir responsabilidades, adopto uma política absolutista, torno a Madeira independente, visto que, nos três meses anteriores, terá sido dada ordem para cultivar vários tipos de “plantas recreativas” o que nos dará uma forma de atingirmos a independência financeira (sim, seremos uma espécie de “New Holanda”). A entrada na terrinha passará a ser fortemente controlada.

O primeiro passo no que concerne à expansão territorial será dado ali para os lados dos Açores, visto estes terem boas terras e uma base toda jeitosa (Lajes).

Depois, e com muita facilidade visto que os indivíduos estarão demasiado entretidos com o futebol para se aperceberem, ire-mos tomar conta da Península Ibérica.

(Pensando bem, e após aconselhamento do estratega de serviço, nesta primeira fase ficamos apenas com Portugal. Espanha virá logo a seguir ao golpe irlandês)

(Atenção: Todas as terras conquistadas (sem confrontos sangrentos, esperemos), adoptarão a dita “Lei Verde”, ou seja, serão a favor da paz e da felicidade.)

Seguidamente, e já com os franceses a pensar: "bem, esta gaja conquistou a península, agora vai avançar para cá"… Não! Avançamos para a Irlanda e, consequentemente, o Reino Unido será Nosso.

Entretanto, pensei estabelecer amizade com o amigo Obama mas, por razões que não vou aqui referir, achámos mais conveniente o amigo Fidel.

P.S.: muita da informação estratégica foi omitida.

Daniela “Napoleona” Ferreira

sexta-feira, 14 de novembro de 2008

Fácil! Facilitismo! Facilitar:

Hoje em dia tudo é tudo fácil…
É fácil ganhar dinheiro, é fácil ter uma casa, é fácil ter uma família, é fácil arranjar uma dívida para o resto da vida, é fácil vender a alma ao diabo…
É difícil viver! Sociedade facilmente iludida com fantásticas histórias ‘cor-de-rosa’. Problemas supérfluos, ocos como a casca de um carvalho no centro de uma urbanização repleta de podridão… é a vida!