Sei que é um pouco tarde para falar do dito concerto (sim, já lá vão 20 dias), mas é preciso muito, mas muito tempo, para interiorizar a ideia de que, finalmente, vi umas das minhas bandas preferidas (quem estou a enganar… eu adoro os gajos, são a minha banda preferida, pelo menos até ao momento).
Em primeiro lugar quero falar-vos de For a Minor Reflection. De origem islandesa, abriram, de forma energética, as honras, com três músicas. Impressionante o facto dos cerca de 8 mil espectadores terem caído aos pés de tais desconhecidos.
Após a saída de For a Minor Reflection, assistimos a uma eterna espera de 20 minutos, enquanto se afinavam os instrumentos e se preparava a entrada, mais do que esperada, do quarteto islandês.
Foi sob uma ensurdecedora ovação que a banda fez a sua entrada no palco, e entoaram então os primeiros acordes de Svefn-g-englar… (memorável).
Por entre o Islandês, o Hopelandic e o estranho inglês de Allright, fiquei com a sensação de que, quando abandonei o recito do Campo Pequeno, havia acabado de acordar de um sonho, um sonho muito, mas muito bom.
De resto, muito provavelmente estariam à espera de uma descrição detalhada do concerto mas, pelo menos para mim, resume-se apenas a uma palavra: Indescritível. As críticas, essas, ficam para os que se dizem entendidos e não têm a maturidade de ver além do óbvio, porque a arte não é convencionalmente perfeita.
Este foi um daqueles concertos em que mil palavras não chegam. Simplesmente limitamo-nos a sentir.
P.S.: Ainda estou à espera da multa.
P.S.2.: Saca Rolhas…
Takk…
1 comentário:
nao te preocupes que a multa vai chegar haha
e nem quero pensar nas mortes que poderiam ter acontecido durante esse concerto... -.-"
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